Os Estados Unidos avaliam impor sanções à Rússia
por seu apoio à Venezuela de Maduro.
O objetivo dos Estados Unidos é pressionar a saída do ditador Nicolás Maduro, informou nesta quarta-feira (24) um alto funcionário do governo de Donald Trump, segundo a agência AFP.
O representante especial americano para a crise venezuelana, Elliott Abrams, defendeu mais sanções para pressionar por uma mudança de regime na Venezuela.
Durante um fórum da Fundação para a Defesa das Democracias (FDD), em Washington, Abrams declarou:
“Estamos tratando de cortar o fluxo de dinheiro para o regime, e acredito que estamos tendo um impacto bastante considerável. A pressão continuará e amanhã teremos mais sanções.”
O diplomata antecipou mais sanções sobre Cuba, e não descartou medidas contra Moscou por apoiar Maduro:
“As pressões sobre Cuba aumentaram muito a partir de janeiro e seguirão aumentando. A Rússia, ainda estamos pensando que sanções aplicar, se individuais ou setoriais.”
Abrams destacou o apoio de Cuba e Rússia como “crucial” para Maduro, cujos guarda-costas “são cubanos”:
“Se o regime cubano não o apoiasse já teria partido. O papel russo é em parte psicológico e político: apoiar Maduro, bloquear as coisas no Conselho de Segurança da ONU e passar a sensação de que há um grande país por trás.”
RENOVA Mídia.
